quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Brasil multiplica produção de energia solar em apenas 1 ano, aponta empresa de consultoria

O Brasil começou a produzir 3 gigawatts de energia solar em julho deste ano em telhados e pequenas áreas, a chamada geração distribuída. Segundo ABSOLAR, o limite é três vezes maior que em agosto de 2019, quando houve 1 GW. Para a consultoria Bright Strategies.

Outro fator importante para esse crescimento é a perspectiva de tarifas mais altas de energia elétrica no Brasil, que pressionam os consumidores, um crescimento que parece não ter fim, fazendo com que as famílias brasileiras, busquem outras soluções e recursos.

“Essa histórica marca fotovoltaica de 3 GW nos mostrou que o crescimento exponencial da energia solar na geração distribuída assumiu uma nova dimensão neste momento de crise pandêmica e econômica, projetada para reduzir os custos fixos de empresas e outras instituições.” comentou Barbara Rubim, CEO da empresa de consultoria Bright Strategies.

Segundo o especialista, o cenário ainda é positivo quando outros aspectos são analisados. Atualmente, produzir sua própria energia em casa ou no escritório é mais barato do que comprar em um distribuidor local, devido as taxas existentes. Além disso, existe uma grande previsibilidade que um consumidor adquire quando decide mudar para a geração distribuída, quando começa a se defender do impacto da política tarifária.

A energia solar está presente em aproximadamente 255.000 sistemas instalados em residências, empresas, indústrias, áreas rurais e edifícios públicos, representando mais de US $ 15,2 bilhões em investimentos acumulados desde 2012 e cerca de 165.000 empregos.  39% de toda a energia solar instalada no Brasil se contra nas residências,  o que mostra o grande potência dessa fonte renovável.

Vale ressaltar que outras instituições se beneficiam do uso da energia solar, podemos citar a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) que após ativar sua 4 usina de energia solar, espera contar com uma economia de R$ 137 mil por ano.

Além de todos esses benefícios, o segmento tem outras boas notícias. Uma pesquisa do Ibope Inteligência publicada no ano passado mostrou que 90% da população pesquisada quer produzir energia renovável em suas casas. De acordo com as previsões do Ministério de Mineração e Energia, as previsões apontam para crescimento: até 2029, de acordo com as estimativas do Ministério de Mineração, 1,3 milhão de casas com energia própria serão recebidos até 2029.

Outra grande instituição que vê com bons olhos o uso da energia solar no Brasil, é a UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) que recentemente implantou um laboratório de solar, que tem como objetivo desenvolver pesquisas com o uso da energia solar.

Além disso, os painéis solares geram mais do que apenas a energia consumida durante o dia em casa, pois o excedente que é injetado na rede é convertido em créditos de energia. São esses empréstimos que permitem aos consumidores economizar em suas contas de energia elétrica – uma ação criada de acordo com a resolução regulamentar 482 da Agência Nacional de Eletricidade e fornece 95% da economia.

Com a informação: Portal Solar.

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